Juventude e Ação política!

Movimento Jovem Durante a década de 1960, ser jovem no Brasil era sinônimo de rebeldia, ação política, devido às censuras impostas pelo governo militar. Escolas e Universidades ferviam com as idéias consideradas subversivas.
Ao contrário do que se pensa o jovem não é alienado quando o assunto é política. Para a maioria dos jovens: política é interessante e faz parte de seu cotidiano. No entanto o desinteresse pela política assim como pelas atividades estudantis é evidente, mas talvez a interpretação do fato não seja tão simples.
Pesquisas apontam que não existe diferença de posicionamento político entre os estudantes da rede pública e da rede privada em relação às suas prioridades econômico-sociais. Ambos apontam educação, emprego, segurança e distribuição de renda como prioritários. A única diferença é que os estudantes da rede privada colocam a segurança em segundo lugar e o emprego em terceiro, ao contrário do que dizem os estudantes da rede pública. apontam para o fato de que o jovem brasileiro tem uma postura madura em relação à política e interiorizou os valores da democracia. As pesquisas sugerem, entretanto, que a melhoria da qualidade do voto depende do aumento da escolaridade da população.
É na escola, que acontece seu primeiro contato com a política. Através da participação de Grêmios, Movimentos Estudantis. O estudante inicia a formação de uma consciência política que leva a uma militância para, reivindicação de melhorias para a escola, para sua comunidade, para sua cidade, e para seu país.
Não é difícil encontrar grupos de jovens, que se formam por iniciativa própria para discutir questões sobre política e cidadania, ou para formação de Ongs. A base da consciência política destes estudantes é alicerçada no pensamento de filósofos como Marx, Engels ou Gramsci, Russor. Uma vez que se compreende como as ações políticas influenciam o seu bairro, com, a melhoria do esgoto, da educação, do transporte, então, ela passa a despertar o interesse de todos.
De acordo com a Pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas (Ibase) durante os anos de 2004 e 2005 em oito cidades brasileiras de norte a sul, mostra jovens preocupados com o futuro do país e o desempenho do poder público. Os jovens afirmam não acreditar que os políticos representem os interesses da população e acreditam ser possível acabar com aquela tradição de votar em quem "rouba mas faz", com a corrupção, com o não cumprimento das promessas eleitorais.
Apesar de ter uma imagem negativa do meio político, o jovem acredita no poder de mudança do voto e o considera um exercício de cidadania, e através da militância e do movimento estudantil. Questões como investimentos na educação, honestidade, atenção para o povo e oportunidades de emprego também foram apontadas como cruciais na escolha de um candidato a um cargo político.
Eles gostariam de receber mais informações sobre os políticos e seus currículos. Aproximadamente 90% dos estudantes que tem acesso aos meios de comunicação acompanham os fatos políticos, através da televisão, jornais, revistas e rádio, principalmente.
Segundo Patrícia Lanes, uma das pesquisadoras do Ibase, a pesquisa aponta que os jovens estão muito atentos a essa questão da participação. “Os jovens estão, sim, preocupados com a vida deles e preocupados com o país, pois, na prática, tudo isso se reflete no cotidiano", afirma Lanes.
A pesquisa que se tornou publicação, aponta propostas elaboradas de políticas públicas para a juventude, nas áreas de participação, educação, trabalho e cultura e lazer. Na participação, por exemplo, foi sugerido promover a criação de centros e clubes culturais e artísticos, mapear e apoiar ações já desenvolvidas pelos jovens e construir espaços de discussão e de acompanhamento das ações de políticas públicas que já existem.
No quesito educação, foi sugerido generalizar o acesso ao ensino médio, investir e intensificar as ações de inclusão digital, apoiar escolas com iniciativas inovadoras, nas áreas de esporte, cultura, capacitação, para aumentar o interesse dos alunos pela escola.
As Pesquisas apontam para o fato de que o jovem brasileiro tem uma postura madura em relação à política e interiorizou os valores da democracia. As pesquisas sugerem, entretanto, que a melhoria da qualidade do voto depende do aumento da escolaridade da população.
A pesquisa por fim revela que a educação é o instrumento para se alcançar a consciência política nos jovens, garantir assim a renovação política e alcançar a justiça social no país. Tudo pela escola, passando para comunidade e por fim chegando ao país.

 

Da redação


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